1. Alimentação saudável
Nunca o mercado esteve tão propício para investir na alimentação saudável como agora. Cada vez mais as pessoas optam por produtos naturais: desde aqueles sem glúten e lactose, para quem tem intolerância, aos orgânicos, para quem aposta no estilo de vida saudável.
Segundo a Euromonitor International, de 2012 a 2016, o mercado de alimentos e bebidas saudáveis teve, em média, crescimento de 12,3% ao ano. Só em 2016, o segmento contabilizou R$ 93,6 bilhões em vendas no Brasil.
O fato é que esse tipo de negócio encontra espaço porque há pessoas interessadas em manter uma alimentação de qualidade.
A tendência é que, com a melhora da economia, esses produtos sejam ainda mais procurados. Lojas de produtos naturais e marcas de alimentos saudáveis, portanto, tendem a conquistar bons resultados.
Por que vale o investimento: os números da Euromonitor demonstram que, de forma geral, esse mercado tem apresentado um crescimento constante nos últimos anos, gerando menos riscos para o empreendedor.
2. Clubes de assinatura
Os clubes de assinatura tornaram-se populares no Brasil. Segundo a Associação Brasileira dos Clubes de Assinatura, em 2017, já havia 350 empresas no país. Todo mês, esses clubes enviam aos assinantes produtos do segmento em que atuam: itens para pets, alimentos saudáveis, vinhos, queijos e livros são alguns deles.
De acordo com Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, em 2014, o faturamento dos clubes somava R$ 430 milhões. Para 2018, a estimativa é maior: R$ 782 milhões no ano — um crescimento de 8% em relação ao ano passado.
Por que vale o investimento: o mercado dos clubes de assinatura cresce a cada ano, e a vantagem é que o empreendedor tem uma variedade de públicos segmentados nos quais pode apostar.
3. Mercado pet
A economia passa por altos e baixos. Mas, independentemente do momento, um mercado que tem permanecido estável é o de pets. Não é para menos, já que o Brasil é o quarto maior país do mundo em número de animais de estimação.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o faturamento do mercado pet totalizou, no ano passado,R$ 20,3 bilhões. Trata-se de um aumento de 7,9% em relação a 2016.
Vários tipos de negócios entram nesse segmento: pet shops, lojas especializadas, clínicas veterinárias, marcas de produtos e alimentos para animais.
Por que vale o investimento: a realidade é que sempre haverá demanda por esses serviços, já que o Brasil é um dos países com maiores índices de animais de estimação: eles somam 132,4 milhões, conforme aponta a Abinpet.
4. Microcervejarias
Vender cerveja artesanal tem sido um bom negócio no Brasil. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), houve um crescimento de 37,7% no número de cervejarias registradas no Brasil em 2017, totalizando 679 empresas.
As microcervejarias apostam na utilização de ingredientes de qualidade e insumos locais. Tudo para que o aroma, o sabor e as características da bebida sejam diferenciados de tudo que já é oferecido no mercado.
Por que vale o investimento: além de estarem inseridas em um mercado em expansão, as microcervejarias foram enquadradas, em 2018, no Simples Nacional, regime tributário simplificado para pequenos negócios.
5. Realidade virtual
Não há dúvidas: a tecnologia terá papel cada vez mais central nos negócios. A realidade virtual é um exemplo de negócio promissor. Afinal, há cada vez mais empresas criando produtos que levam o usuário a uma experiência sensorial realista.
E esse mercado impacta em diferentes setores, desde à indústria do cinema, com os filmes 3D, ao mercado de imobiliárias, que podem levar o consumidor a conhecer um imóvel a partir da experiência de realidade aumentada.
Por que vale o investimento: em um artigo para o site The Balance, Susan Ward, fundadora da Cypress Technologies, empresa de consultoria de TI, elencou a realidade virtual como uma das melhores oportunidades de negócios. Segundo ela, esse é um dos mercados com potencial para serem lucrativos por muitos anos no futuro.
6. Economia compartilhada
Grandes empresas como Uber e Airbnb evidenciam que modelos de negócio baseados na economia compartilhada podem ser lucrativos. Por meio do compartilhamento de bens e serviços e, geralmente, da internet, essas empresas possuem uma estrutura diferente em relação a negócios que atuam com base em modelos tradicionais.
No mercado, a economia compartilhada abre espaço para a inovação e, consequentemente, para a concorrência. Por isso, a tendência é que esse modelo cresça cada vez mais.
Por que vale o investimento: segundo estimativas da consultoria PwC, a economia compartilhada movimentará, ao redor do globo, 335 bilhões de dólares em 2025 — 20 vezes mais em relação a 2014.
7. Beleza e tecnologia
Mesmo em períodos de crise, o segmento da beleza tende a alcançar bons resultados, pois os consumidores nem sempre querem abrir mão dos produtos. Por isso, em 2019, essa continuará sendo uma boa opção de negócio.
A grande sacada é investir em itens que aliam beleza e tecnologia. Cosméticos e maquiagens, agora, precisam multifuncionais, facilitando ao máximo a vida do consumidor. Exemplo disso são as bases que têm sua tonalidade adaptada ao rosto das mulheres, podendo atender a um número maior de consumidoras.
A verdade é que a inovação é constante nesse mercado. Isso significa que há muitas oportunidades de negócio por aí.
Por que vale o investimento: o segmento de beleza e tecnologia foi elencado pela revista Inc. como uma das melhores indústrias para lançar um negócio, pois há um crescimento de mercado de nicho dentro da indústria da beleza.
8. Coaching
O coaching se popularizou no Brasil nos últimos anos, porque cada vez mais pessoas buscam desenvolver competências e aprimorar a forma com que lidam com os desafios do dia a dia. Seja na área pessoal, seja na profissional, o coaching é uma ferramenta para que o aluno, a partir das aulas, obtenha resultados melhores.
A receita total global estimada do mercado de coaching foi de 2,3 bilhões de dólares em 2015, um aumento de 18% em relação a 2011. Os dados são da International Coach Federation (ICF).
Por isso, montar seu próprio negócio, abrindo uma microempresa de coaching, pode ser uma boa alternativa para 2019. A vantagem é que você pode oferecer orientação na área em que você já tem conhecimento: gestão de pessoas, administração, psicologia - há muitas possibilidades. Mas lembre-se de que é preciso ter uma formação em coaching para isso.
Por que vale o investimento: os serviços de educação, como treinamento profissional e gerencial, estão na lista das atividades mais promissoras para 2018 do Sebrae.
E aí, já tem algum insight a respeito do seu futuro empreendimento? É hora de arregaçar as mangas e tirar as ideias do papel para lucrar em 2019 com o seu próprio negócio.
Fonte: blog.contaazul.com
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